Sete em cada dez condomínios residenciais da cidade de São Paulo possuem até 70 apartamentos, no máximo. O dado consta de estudo da Lello, empresa líder de mercado, feito com base em 21 mil empreendimentos existentes na capital paulista.
Conforme o levantamento, 35% dos condomínios da cidade possuem até 30 apartamentos. Outros 38% têm entre 31 e 70 unidades. Os condomínios que possuem de 71 a 150 apartamentos representam 18% do total. E apenas 9% dos empreendimentos possuem mais de 150 unidades.
Nos prédios onde há baixo número de apartamentos o valor da cota de condomínio mensal paga pelos moradores é maior, uma vez que é rateada entre menos condôminos.
Ainda conforme o estudo da Lello, os condomínios com até 30 apartamentos possuem cota média de R$ 1.421. Naqueles com 31 a 70 unidades o valor mensal médio do condomínio é de R$ 760. Já os empreendimentos que possuem de 71 a 150 apartamentos têm valor de cota média de R$ 511. E nos condomínios onde há mais de 150 unidades a cota fica em R$ 370, em média.
Segundo Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente, o que determina o valor do condomínio é o número de apartamentos, casa ou escritório. “É importante saber que o condomínio é um serviço: com ele o morador paga pela segurança, limpeza, transporte, manutenção, iluminação e conservação das áreas comuns”, diz.
Ela explica que, mesmo nos condomínios mais simples há uma estrutura planejada para que os condôminos tenham segurança, qualidade de vida e manutenção do patrimônio. “Portanto, não se trata de um aluguel eterno ou obrigação sem retorno recebido”, afirma.
A gerente da Lello afirma que os prédios paulistanos estão envelhecendo. “Empreendimentos que foram febre nas décadas de 60 e 70 e com número reduzidos de unidades têm hoje um grande desafio para as gerações que os herdaram: conviver com uma cota de condomínio bastante elevada, sem opções de serviços nas áreas comuns”, conclui.
Créditos : Exame