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Inadimplência de Condomínio em São Paulo é a Menor em 4 anos.

por Lello Imóveis

A inadimplência do pagamento de condomínios administrados pela Lello na cidade de São Paulo caiu 36% em 2018 em relação a 2017 e atingiu o menor índice dos últimos quatro anos, segundo estudo divulgado pela empresa no ultimo mês de 2018.

De acordo com a Lello, a maior administradora de condomínios do país, o índice de boletos em atraso com mais de 60 dias em 2018 foi de 2,77%, contra 4,34% no ano passado. O levantamento foi feito com informações de 2.500 edifícios em diferentes regiões da capital paulista.

A recuperação econômica e a queda da taxa de juros contribuíram para a redução da inadimplência, segundo o economista do Grupo Zap Sergio Castelani. Ele diz que as crises política e macroeconômica afetaram o setor imobiliário a partir de 2015, mas que o mercado hoje dá sinais de recuperação.

O índice médio de inadimplência de condomínios entre janeiro e novembro de 2015 foi de 5,22% –88,4% maior do que o deste ano, segundo o levantamento da Lello. Em 2016, a taxa foi de 4,11% no mesmo período.

Quando o orçamento aperta, uma das primeiras despesas que as pessoas deixam de pagar é a cota de condomínio, diz a especialista em gestão condominial e gerente de relacionamento com o cliente da Lello, Angelica Arbex.

“A multa por atraso [do condomínio] é baixa, de apenas 2%, em relação a outros gastos, como a fatura do cartão de crédito, por exemplo”, afirma Angelica.

O Código de Processo Civil, que passou a vigorar em 2016, tornou a execução da dívida condominial mais rápida e contribuiu para a redução da inadimplência, diz Hubert Gebara, diretor da administradora Hubert e vice-presidente de administração imobiliária e condomínios do Secovi-SP (sindicato da habitação).

A mudança foi uma simplificação: antes, os administradores entravam com uma primeira ação para demonstrar que havia inadimplência e uma segunda para efetuar a cobrança de fato. Agora, a partir do segundo mês de atraso, a administradora pode passar o pedido de cobrança para um advogado que, por sua vez, pode entrar com uma ação contra o devedor.

“As pessoas não deixam mais o condomínio no fim da fila. Passou a ser uma dívida importante”, afirma Gebara.

Unidades compactas, porém com menos opções de lazer, e o uso de tecnologia e automação, que diminuem a folha de pagamento, são tendência no mercado e reduzem o preço do condomínio. Essas características tornam esses imóveis mais acessível e também diminuem a inadimplência, segundo Castelani.

“Hoje as pessoas querem ficar menos em casa e usar cada vez mais a infraestrutura da cidade”, afirma.

O equilíbrio das contas dos condomínios permite maior investimento de valorização do patrimônio. Isso pode incluir benfeitorias de acessibilidade, sustentabilidade e segurança, diz o gerente administrativo do Sindicond (sindicato dos condomínios), Clayton Pinto.

Matéria publicada na Folha de S. Paulo

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