Alugar um imóvel residencial na cidade de São Paulo sai, em média, R$ 2,2 mil por mês, segundo levantamento da Lello, imobiliária e administradora paulistana.
Feito com base nos novos contratos de locação de apartamentos firmados entre janeiro e agosto deste ano em 10 filiais da empresa na capital paulista. Os apartamentos representam 90% das locações residenciais.
O maior valor médio do aluguel mensal é em Vila Nova Conceição, onde os imóveis são geralmente locados por R$ 4 mil, enquanto na região de Santana o preço fica em torno de R$ 1,7 mil. Nos Jardins e em Moema os valores médios das locações ficam em R$ 2,5 mil.
A segunda maior média de aluguel registrada foi em Pinheiros, com R$ 3 mil, e na Vila Mariana o aluguel residencial é de R$ 2,3 mil, em média. Já na região de Perdizes as locações de imóveis residenciais custam em torno de R$ 2,2. No Tatuapé o valor médio é de R$ 1,9 mil, enquanto na Mooca e no Parque da Mooca os imóveis geralmente são alugados por R$ 1,8 mil.
“Os valores dos alugueis podem oscilar dentro de um mesmo bairro, até mesmo em um quarteirão, dependendo das características e do estado de conservação de cada imóvel. Os locatários também ficam responsáveis pelas despesas com IPTU e, no caso dos apartamentos, com cota de condomínio”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.
Estabilidade
De janeiro a agosto de 2018 o número de novos contratos de locação firmados na cidade de São Paulo apresentou estabilidade em relação a igual período do ano passado. Noventa por cento dos inquilinos optam por alugar apartamentos em vez de casas, em razão principalmente de opções de lazer e da segurança. “Deve se levar em conta também que o estoque hoje de casas disponíveis para alugar é bem inferior ao número de apartamentos, representando cerca de 20% das ofertas”, diz a diretora da Lello.
Ainda conforme a Lello, a preferência dos pretendentes continua sendo por imóveis de dois dormitórios com armários embutidos e uma vaga na garagem, com lazer e localização próxima a estações de metrô ou lugares com fácil acesso a transporte público.
“São Paulo é uma cidade que não para. As pessoas se movimentam o tempo todo, e isso faz com que o mercado de locação tenha um giro rápido e contínuo”, conclui Roseli.
Matéria Publicada na Exame