A participação das lojas de rua entre as modalidades de locação comercial na cidade de São Paulo cresceu 28,5% nos quatro primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2016. É o que aponta levantamento da Lello, imobiliária e administradora paulistana, com filiais na capital paulista, Grande ABC, interior e litoral.
Segundo a Lello, as lojas de rua representaram 18% de todos os contratos de aluguel comercial firmados no primeiro quadrimestre, contra 14% nos quatro meses iniciais do ano passado. “A crise econômica e o desemprego levaram muitas pessoas a montarem pequenos negócios, como lojinhas de roupa e lanchonetes, por exemplo”, afirma Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.
As salas e conjuntos comerciais responderam por 34% dos contratos de locação firmados neste ano. Na sequencia vieram as casas comerciais, com 28% de participação. Salões representaram 12% dos novos alugueis comerciais, enquanto os galpões responderam por 6%. Prédios e terrenos tiveram participação igual, de 1%. Ainda conforme balanço da Lello, no primeiro quadrimestre de 2017 o número de novos contratos de locação comercial cresceu 43% em relação ao mesmo período do ano passado.
Isso porque, segundo Roseli, os proprietários estão mais flexíveis, aceitando negociar valores e vários estão isentando, em até três meses, o início do pagamento do aluguel, para facilitar a instalação do negócio. “É um momento de grande oportunidade para quem deseja alugar um imóvel comercial em São Paulo, seja para montar seu negócio ou para mudar a empresa para um novo endereço”, afirma a diretora da Lello.
Esse levantamente foi publicado na Folha de São Paulo.
