Já não é mais novidade alguma dizer que a internet revolucionou o mundo dos negócios e, consequentemente, o posicionamento das empresas. Todo esse ecossistema de tecnologia digital é influenciador direto dos hábitos de compra do consumidor.
Tal fenômeno ocorreu em todas as indústrias, e o setor imobiliário não foi uma exceção. A maneira como as imobiliárias e os corretores precisam lidar com os consumidores de imóveis hoje em dia é radicalmente diferente de duas décadas atrás. Os métodos mudaram. Os canais de comunicação, a abordagem, a linguagem, o tom da conversa e a velocidade que a informação é transmitida também. Até o foco do negócio mudou – não é mais sobre imóveis e sim sobre pessoas.
Vinte anos atrás existia certa “receita de bolo” para vender imóveis que funcionou durante anos no mercado imobiliário até então. E tal receita consistia em simplesmente lançar mão de todos os recursos do Marketing Tradicional para encontrar os compradores potenciais e fechar negócio. Resultado? O consumidor não tinha alternativas a não ser confiar em tais canais para investir em imóveis. Isso até surgir a chamada “democratização da informação” com a popularização da internet e posteriormente com o fortalecimento da tecnologia digital. Foi aí onde o poder trocou de mão e surgiu uma nova era de comportamento do consumidor de imóveis.
Mas afinal qual é o novo comportamento do consumidor de imóveis?
O fenômeno da popularização da internet validou uma série de inovações digitais que gradualmente foram mudando o comportamento do consumidor imobiliário – para melhor. E a primeira dessas inovações foram os buscadores. Mecanismos como o Google passaram a permitir que os usuários se comportassem de forma crítica e seletiva. Podendo pesquisar informações sem sair de casa o consumidor imobiliário começou a fazer um levantamento completo sobre os imóveis de seu interesse, de modo a já saber as informações disponíveis na internet sobre determinado imóvel antes mesmo do primeiro contato com um corretor. E o que isso significa? Que agora é o consumidor quem procura o corretor,e não mais o contrário, essencialmente.
E como o corretor de imóveis deve posicionar-se nesse novo cenário?
Como se sabe existem duas maneiras de lidar com uma revolução: ser agente da mudança ou ser vítima dela. Nunca se esqueça que vale a pena valorizar as tendências que não mudam. Como assim? Um exemplo: Ninguém vai acordar daqui a 10 anos e dizer “Puxa, como eu gostaria que o atendimento dos corretores fosse pior vou entrar no site e fazer uma reclamação”. As pessoas sempre vão querer bom atendimento nas compras, seja ela online ou offline. Essas são tendências imutáveis. Por incrível que pareça as soluções tecnológicas colaboram significativamente nesse sentido, pois permitem aos corretores ajudar os clientes de maneira ágil e efetiva dando a possibilidade de oferecer um serviço personalizado e satisfatório para todos. E em tempos onde vende-se experiências e não mais produtos, a ideia é ter o máximo de proximidade possível com o consumidor e entendimento sobre suas necessidades. Tenha em mente que um bom atendimento fideliza clientes e automaticamente te proporciona outros, ainda mais em tempo onde informação é cada vez mais ampla.
Avante corretores!